Ninguém enxerga ninguém de verdade com os olhos do ego.
O que vemos “fora de nós” não passa de imagens, personagens, fantasmas, cenários, símbolos das crenças que temos em nossa mente egoica.
O ego é um grande projetor e o mundo é a tela que enxergamos as fantasias que criamos através das nossas crenças inconscientemente.
Acreditamos que somos “isso", “aquilo”, “fulano", “branco", “rico", “pobre" e etc.,
Acreditamos que temos algum poder de escolha e que o livre arbítrio nos foi dado por algum “deus” um dia.
O livre arbítrio não existe, pois só a consequência de condicionamentos que alimentamos através do ego, é o que nos dá a falsa sensação de liberdade de escolha através da lei do retorno.
A reencarnação é uma grande ilusão criada pelo ego.
Nascemos com a crença de que somos esse “ego", personagem “X" ou “Y", incompletos, culpados, sofredores e que estamos aqui para pagar alguma dívida “karmica".
Ou acreditamos que somos superiores, dotados de bênçãos, poderes e que podemos julgar os inferiores a nós e fazê-los sofrer.
É o ego que está aprisionado na roda das reencarnações com seus desejos, projetos, anseios, culpas, apegos, raiva e desejos de vingança.
Enquanto existir ego haverá reencarnação.
A vida eterna é o despertar do sonho do ego e reencontrar o que somos além desta ilusão de separação e dualidade, a ideia de nascimento e morte.
O bem, o mal, ação, reação, preto, branco, luz, sombra e todo tipo de dualidade é a ideia e a crença de separação criada pelo sistema egoico.
O que somos em unidade verdadeira está além de qualquer crença desse “mundo".
Em unidade somos a perfeição, sem culpa, completos, puros a imagem e semelhança de Deus (Espírito Santo).
O Ego criou um deus a sua imagem e semelhança em um corpo para brincar de ser poderoso e independente da fonte.
Egos raivosos, vingativos, criadores de raças, corpos, povos, civilizações, seres diversos, por todas as galáxias.
Nada disso tem a ver com a verdade eterna da qual viramos as costas um dia para acreditarmos na historinha do ego que prega que somos diferentes, especiais, poderosos, juízes, superiores, melhores, escolhidos e etc.,
Se você julga, ataca, causa dor e se identifica com este personagem ego praticando ações que julga ser “positivas" ou “negativas", então reencarna.
É a ideia de um “Você” que segue na roda das reencarnações.
A ideia de separação, um conjunto de crenças, projetos de vingança e desejos infinitos.
O ego está sujeito a lei da ação e reação, eletromagnetismo.
A Psicopatia e a ausência de culpa nada tem a ver com a realização da verdade que somos em unidade.
Qualquer atitude, ação ou pensamento que destrua, cause dor ou desgraça na vida de alguém, significa que é o ego atuando, logo, estará sujeito a lei da ação e reação através do infinito ciclo das reencarnações.
Toda Caverna é crença (aprisionamento mental) na dualidade.
Toda dualidade é ilusão.
Não importa se a sua caverna tem um sistema de câmeras integradas, 10 quartos e uma piscina aquecida ou se a sua caverna é um barraco na periferia ou debaixo da ponte.
Não importa se a sua caverna é a igreja evangélica, católica, hinduísta ou islâmica.
Enquanto existir a crença na diferença, crença em inimigos, nacionalidades, política melhor ou pior, crença na superioridade, inferioridade, julgamentos, condenações, todo tipo de medo ou culpa, ainda continua sendo a “Caverna do ego”.
Sair da caverna, sair da roda de reencarnações, reencontrar dentro de nós a verdade do Cristo é retornar ao reino dos céus (jardim do éden = mente única em cristo) como o filho pródigo sabendo que não existe um “eu" ou um “Você” separado de Deus.
Nada disso tem a ver com essa ilusão que vemos, acreditamos ou vivemos independente dos cenários de sonhos ou pesadelos.
A verdade que liberta não tem a ver com o universo material, quinta dimensão, umbrais, planetas evoluídos, mestres de luz e etc.,
O que é a verdade imortal e eterna, não é possível definir em palavras, mas é possível experienciar se estiver disposto a abandonar o seu eu ilusório(ego) para encontrar dentro de si mesmo o que sempre buscou “lá fora".
“Fora” não existe...
Não há ninguém lá fora, pois tudo é na mente.
Tudo é a caverna, não importam os diversos compartimentos, crenças, cenários.
Migrar ou passear pelas diferentes partes da caverna visível ou invisível, continua sendo a caverna do ego.
Adi infinitum...
Até o despertar do sonho de um “eu" e um “você” separados, especiais, superiores ou inferiores.
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