Alegoria da caverna de Platão: Ensaio sobre o “Mundo" em que vivemos

 

Ninguém enxerga ninguém de verdade com os olhos do ego.

O que vemos “fora de nós” não passa de imagens, personagens, fantasmas, cenários, símbolos das crenças que temos em nossa mente egoica.

O ego é um grande projetor e o mundo é a tela que enxergamos as fantasias que criamos através das nossas crenças inconscientemente.

Acreditamos que somos “isso", “aquilo”, “fulano", “branco", “rico", “pobre" e etc.,

Acreditamos que temos algum poder de escolha e que o livre arbítrio nos foi dado por algum “deus” um dia.

O livre arbítrio não existe, pois só a consequência de condicionamentos que alimentamos através do ego, é o que nos dá a falsa sensação de liberdade de escolha através da lei do retorno.

A reencarnação é uma grande ilusão criada pelo ego.

Nascemos com a crença de que somos esse “ego", personagem “X" ou “Y", incompletos, culpados, sofredores e que estamos aqui para pagar alguma dívida “karmica".

Ou acreditamos que somos superiores, dotados de bênçãos, poderes e que podemos julgar os inferiores a nós e fazê-los sofrer.

É o ego que está aprisionado na roda das reencarnações com seus desejos, projetos, anseios, culpas, apegos, raiva e desejos de vingança.

Enquanto existir ego haverá reencarnação.

A vida eterna é o despertar do sonho do ego e reencontrar o que somos além desta ilusão de separação e dualidade, a ideia de nascimento e morte.

O bem, o mal, ação, reação, preto, branco, luz, sombra e todo tipo de dualidade é a ideia e a crença de separação criada pelo sistema egoico.

O que somos em unidade verdadeira está além de qualquer crença desse “mundo".

Em unidade somos a perfeição, sem culpa, completos, puros a imagem e semelhança de Deus (Espírito Santo).

O Ego criou um deus a sua imagem e semelhança em um corpo para brincar de ser poderoso e independente da fonte.

Egos raivosos, vingativos, criadores de raças, corpos, povos, civilizações, seres diversos, por todas as galáxias.

Nada disso tem a ver com a verdade eterna da qual viramos as costas um dia para acreditarmos na historinha do ego que prega que somos diferentes, especiais, poderosos, juízes, superiores, melhores, escolhidos e etc.,

Se você julga, ataca, causa dor e se identifica com este personagem ego praticando ações que julga ser “positivas" ou “negativas", então  reencarna.

É a ideia de um “Você” que segue na roda das reencarnações. 

A ideia de separação, um conjunto de crenças, projetos de vingança e desejos infinitos.

O ego está sujeito a lei da ação e reação, eletromagnetismo.

A Psicopatia e a ausência de culpa nada tem a ver com a realização da verdade que somos em unidade.

Qualquer atitude, ação ou pensamento que destrua, cause dor ou desgraça na vida de alguém, significa que é o ego atuando, logo, estará sujeito a lei da ação e reação através do infinito ciclo das reencarnações.

Toda Caverna é crença (aprisionamento mental) na dualidade.

Toda dualidade é ilusão.

Não importa se a sua caverna tem um sistema de câmeras integradas, 10 quartos e uma piscina aquecida ou se a sua caverna é um barraco na periferia ou debaixo da ponte.

Não importa se a sua caverna é a igreja evangélica, católica, hinduísta ou islâmica.

Enquanto existir a crença na diferença, crença em inimigos, nacionalidades, política melhor ou pior, crença na superioridade, inferioridade, julgamentos, condenações, todo tipo de medo ou culpa, ainda continua sendo a “Caverna do ego”.

Sair da caverna, sair da roda de reencarnações, reencontrar dentro de nós a verdade do Cristo é retornar ao reino dos céus (jardim do éden = mente única em cristo) como o filho pródigo sabendo que não existe um “eu" ou um “Você” separado de Deus.

Nada disso tem a ver com essa ilusão que vemos, acreditamos ou vivemos independente dos cenários de sonhos ou pesadelos.

A verdade que liberta não tem a ver com o universo material, quinta dimensão, umbrais, planetas evoluídos, mestres de luz e etc.,

O que é a verdade imortal e eterna, não é possível definir em palavras, mas é possível experienciar se estiver disposto a abandonar o seu eu ilusório(ego) para encontrar dentro de si mesmo o que sempre buscou “lá fora".

“Fora” não existe...

Não há ninguém lá fora, pois tudo é na mente.

Tudo é a caverna, não importam os diversos compartimentos, crenças, cenários.

Migrar ou passear pelas diferentes  partes da caverna visível ou invisível, continua sendo a caverna do ego.

Adi infinitum...

Até o despertar do sonho de um “eu" e um “você” separados, especiais, superiores ou inferiores.

 

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EGO: O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

 

O Ego é uma única ideia, um único  pensamento, um único desejo de sentir-se separado da verdade absoluta (Deus). É uma única entidade que se vê separada em infinitas partes fora de si na dualidade.

É uma crença na qual estamos imersos desde a criação do Universo.

O mundo que vemos não foi criado no amor, mas sim, no medo, na ilusão da morte e na culpa.

Os grandes sábios da antiguidade sempre definiram este mundo que vemos como ILUSÃO, pois tudo o que tem prazo de validade, desde objetos, pessoas, estrelas, galáxias ou planetas, não é a realidade imortal e eterna, logo, se Deus é eterno, então, não foi ele quem criou este mundo que vemos e acreditamos.

Toda ideia de separação e diferença é o ego atuando.

Todo julgamento, ataque, sentimentos negativos, superioridade, morte e destruição é ego.

A igreja criou uma imagem de demônio, diabo ou satanás para manipular pessoas através do medo e da culpa, pois seguir atacando pessoas e enxergando demônios fora de si mesmo (a), é muito mais fácil do que praticar o autoconhecimento e reconhecer este ego que cada um alimenta dentro de si.

Desde o padre, o monge, a puta, o drogado, a freira, o engenheiro, o mendigo, o desequilibrado, o curador, o professor, o vidente, o doente, a mãe ou pai de família, o bem-sucedido, o fracassado, a vítima ou o vilão, não importam os diversos personagens que existem dentre centenas de opções de rótulos...

Todos são atores cumprindo papéis no enredo criado pelo ego que é o verdadeiro senhor desse “mundo" que conhecemos.

Ego é àquele que está por detrás de tudo neste universo que vemos, o “projetor” sonhando um sonho de separação.

Não somos um corpo físico, homem, mulher, isso ou àquilo.

Somos UM único e eterno filho de Deus sem culpa, defeitos ou medo.

Fim dos tempos? Separação do joio do trigo? Ah, sim! Separação do ego ilusório do único Eu verdadeiro que somos em unidade. 

O juízo final é o fim do ego em seu último julgamento, ataque e mania de condenação.

O Ego só pode existir no tempo e no espaço, no passado ou no futuro, por isso ele teme o final do “tempo".

Acordar do sonho do ego é encontrar a realidade que somos enquanto unidade, eternidade,  cristo, amor, perfeição aqui e agora.

O Ego Crucificou Jesus e tentou Buda na árvore bodhi em sua iluminação.

O Ego não quer desaparecer, e, por isso, segue criando todo tipo de cenário ilusório.

É um software rodando na mente de todos os seres neste universo, tentando a todo custo aprisionar na roda das reencarnações, pois ao se identificar com esta ilusão, dramas, historinhas e crenças, automaticamente nos veremos enredados, separados, culpados, julgando a todos, atacando, sentindo superioridade e medo, acreditando que somos poderosos e separados de tudo, projetando a dor, o medo e a culpa que sentimos por nós mesmos “lá fora".

Cada personagem dentro desse sonho coletivo tem uma parte desse ego para criar cenários, inimigos imaginários, amores condicionados, e assim segue escravo  da lei da ação e reação até que acorde do sonho e da identificação com toda essa ilusão.

Nosso trabalho é reconhecer a fonte (reino dos céus), relembrar e retornar ao lar ao qual viramos as costas um dia.

Na individualidade somos UM ÚNICO FILHO PRÓDIGO.

O verdadeiro sentido da vida é  acordar para a verdade que sempre fomos, além de qualquer ilusão de pecado, culpa, limitação e separação, pois o único pecado original é pensarmos que somos esse ego julgador e crucificador que possui algum poder fora da fonte.

Despertar para a realidade de que essa entidade ego é um grande ilusionista e nada mais que isso. 

Há relatos que os sábios dão uma grande risada dessa piada chamada “ego" quando se iluminam e se questionam: “Como consegui acreditar nisso e sofrer por tão pouca coisa"?

Sem o ego não há mundo e isso é dito por todos os iluminados que já passaram por aqui.

É necessário existir a culpa e o medo para existir a ilusão da separação.

 O medo julga

 O amor liberta.

UM somos NÓS em Cristo!

Vamos despertar do sonho do ego?

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