quarta-feira, 27 de junho de 2012

Que mundo é esse que eu vejo?




A verdade de um nem sempre é a verdade do outro, por isso verdade não é realidade, mas sim como uma pessoa vê, percebe e vive no mundo... mas que mundo? 


O que vemos? O que podemos perceber? Como isso nos intriga. E como nos limita...


Podemos começar falando sobre o que é desconhecido para a maioria de nós: milagres, coisas do além, fatos inexplicáveis, OVNIs, civilizações extraterrestres, Deus (como energia criadora ou a miríade de deuses e deusas das escrituras sagradas),  metafísica, universos paralelos, astronomia, astrologia e a tão comentada Matrix. Poderia citar muita coisa aqui, pois a lista é longa.


Muita coisa está acontecendo no planeta e, parece que em todo o sistema solar, mas as informações vêm desencontradas e se parecem mais com peças de um grande quebra-cabeças. Montar isso dá um trabalho danado.


Veja o caso do astrônomo do Observatório Nacional Rodney Gomes, que, na busca por evidências da existência de Nibiru, através de cálculos, afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar.


Convém lembrar que não conhecemos o fundo dos nossos oceanos, não sabemos a verdade sobre a lua (interessante as expedições lunares serem abruptamente paralisadas, com toda a tecnologia que adquirimos há mais de 40 anos) e ficamos discutindo se espíritos desencarnados existem e se há vida após a morte. Como não há provas contundentes, as religiões e sistemas de crenças se fortalecem e apresentam respostas arcaicas perante um ser que não sabe de onde veio, para onde vai e o que está fazendo por aqui.


Parece que nosso conhecimento vai avançando dentro da tridimensionalidade, e nesse ambiente, nossas discussões científicas vão se desenvolvendo, mas predominantemente em uma única direção, pois se considerarmos os universos paralelos, veremos que toda essa visão 3D é obsoleta e limitada.




Aqueles que consideramos como “notáveis” em nossa civilização conseguiram enxergar além de nossas parcas perspectivas: Platão, Giordano Bruno, Francisco de Assis, Gandhi, Max Planck, Henri Poincaré, Nikola Tesla, entre outros cientistas, filósofos, artistas e poetas. Mal compreendidos, usaram a intuição, a criatividade e uma percepção mais desenvolvida que a maioria das pessoas que vivem por aqui.


Creio que todos nós temos grandes habilidades ocultas e latentes. Uma vez que o sistema diz que só alguns são notáveis, assimilamos isso como algo inatingível e vamos levando nossas vidinhas, lutando uns contra os outros pela SOBREVIVÊNCIA. Algo que cheira a Darwin.


O “sucesso” social e financeiro, o destaque, algo que determina quem é bem-sucedido, é patrocinado pelo EGO e aí vale a máxima O MUNDO É DOS ESPERTOS. O oportunismo se expressa em quem consegue se aproveitar da boa vontade de outrem, quem consegue dominar usando a força.




O pseudo sucesso de alguns, incentivado dentro da MATRIX, aprovado e mantido pela manada, destaca a plena divisão entre os seres da mesma espécie, uma vez que não temos senso de coletividade – solidariedade e compaixão – bem desenvolvido.


Bom. Falamos de percepção. De interpretação do mundo que existe à frente de nossos olhos.


Podemos afirmar que vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. 


O processo de ver é interpretar o que está à nossa frente. O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos, mas também com base nas nossas opiniões e sistemas de crenças sobre o que estamos vendo. 


Nós “vemos” o que o cérebro, com todas as suas realidades condicionadas, decide o que ele está vendo.


A cor não é uma propriedade da luz mas sim uma manifestação eletroquímica do sistema sensorial - olhos, nervos, cérebro. 


Com rigor dever-se-ia dizer, por exemplo, "a luz que é vista como amarela" e não "luz amarela".



Na verdade, quando comecei a escrever este artigo, o fato de que a realidade inconteste que existe fora do espectro visível relaciona-se ativamente com o mundo em que vivemos - OVNIs filmados pela NASA - são, em sua maioria, captados com tecnologia infravermelha ou ultravioleta. Tudo acontece no mesmo espaço onde vivemos, mas não faz parte do nosso ESPECTRO VISÍVEL. 


Não faz parte da nossa realidade percebida. 


As movimentações de OVNIs no espaço captadas pela NASA assemelham-se a movimentação de células em um organismo. Assim é o macro como no micro.


Quem tem mais tecnologia consegue ter uma visão melhor das coisas. Mas isso também pode ser uma questão de percepção, de busca e de entendimento.


Não seria esse o caso de nossos irmãos cósmicos de civilizações mais avançadas? 


Seria muito para nós aceitar e conviver com a existência de almas, inteligências além de nossas fronteiras plenamente conhecidas? 


Não ficamos felizes quando conhecemos novas paragens e fazemos novos amigos? 


Não é agradável, quando, em viagens a passeio, alargamos nossas memórias com novas paisagens? 


Alguém aí fica apavorado quando fica na iminência do desconhecido, sabendo que o melhor pode estar por vir?


Por muito e muito tempo estivemos mal acompanhados, dominados, desinformados, alienados e devidamente entretidos.


O JOGO MUDOU. 


Estamos fortalecidos. 


Nunca estivemos sozinhos. 


Não precisamos mais olhar para cima, ajoelhar e reverenciar algo além de nós. 


Tudo que precisamos está AQUI. AGORA. Dentro, do lado, junto.

Se somos feitos de energia e não podemos vê-la enquanto vibração, apenas quando materializada então pode-se concluir que não vemos a realidade como ela é.


E se soubéssemos que nossos pensamentos podem criar essa realidade? Mas aí poderíamos nos fortalecer e assumir a soberania, ao invés de ver o poder fora da gente.


Isso, portanto fica fora de cogitação, pois não interessa à programação da Matrix vigente em sistemas políticos, religiosos e até mesmo educacionais!  


Enquanto isso, como rebanho, a espécie humana, curvando-se,  vai seguindo e idolatrando mitos e deuses  (sempre acima de nossas cabeças ou habitando templos) que ocupam cada vez mais exposição pela mídia.


O ecrâ fica ligado. A jornada, para a maioria, mecânica e linear, continua. Entra mês e sai mês as contas precisam ser pagas. Os olhos, tão acostumados e doutrinados, só enxergam caminhos já formatados por alguém. 


Enquanto isso o peregrino, notável em sua caminhada, abre trilhas e se arrisca por novos caminhos, adentra por noites escuras, onde um despertar sempre o espera. Não quer mais sobreviver, uma vez que o mundo que vê é mais do que isso: são universos paralelos que se tocam, que se completam. É aí que os irmãos se confraternizam. São estrelas que brilham mais uma vez. Bem na frente dos nossos olhos!


Autor: Fernando Franco

Fonte:http://faroldobuscador.blogspot.com.br/

Um comentário:

  1. Gostei muito desse texto!
    universos paralelos seria um bom tema pra abordar não acha, viajante cósmica??

    Paz ^^

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